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PIB de Ribeirão Preto passa de R$ 35 BI

Postada em 31/01/2020 às 11:07:10
PIB de Ribeirão Preto passa de R$ 35 BI

A pesquisa "Produto Inter­no Bruto - PIB dos Municípios 2017", divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatís­tica (IBGE) nesta sexta-feira, 13 de dezembro, mostra que Ribei­rão Preto reduziu a desigualdade quando o assunto é distribuição de renda. Porém, a estrada é lon­ga e tem muito chão pela fren­te até chegar aos patamares de primeiro mundo. Segundo os dados apurados, apesar de ser a 21ª cidade que mais produz ri­quezas no País, é apenas a 296ª no ranking do PIB per capita. De maneira geral, porém, os números indicam que a situação melhorou em comparação com 2016, ainda no auge da crise eco­nômica nacional.

Avanço em 2017
Ribeirão Preto galgou duas posições no ranking nacional e uma no estadual, elevou o valor da riqueza produzida em seu território e deu um salto signi­ficativo na lista do PIB per capi­ta. Segundo o estudo, em 2017, quando a cidade tinha 682.302 habitantes, de acordo com o próprio IBGE, o Produto Inter­no Bruto ribeirão-pretano era de R$ 35,31 bilhões, o 21º do Brasil.

O valor é 17,8% superior ao de 2016, de R$ 29,98 bilhões, acréscimo de R$ 5,33 bilhões - equivalente ao PIB de Ser­tãzinho, calculado em R$ 5,3 bilhões no mesmo período. Na época, o município ocupava a 23ª posição do ranking nacio­nal. O montante atual também é 27% maior do que o de 2015, de R$ 27,80 bilhões - aporte de R$ 7,51 bilhões -, e 25,7% acima ao PIB de 2014, de R$ 28,08 bi­lhões, com mais R$ 7,23 bilhões.

Nestes dois períodos a cida­de ocupava a 24ª posição na lista dos municípios mais ricos. Em comparação com o Produto In­terno Bruto de 2013, de R$ 23,50 bilhões, o crescimento em 2017 foi de 50,2%, com acréscimo de R$ 11,81 bilhões. A participa­ção de Ribeirão Preto na produ­ção das riquezas nacionais é de 0,54% - era de 0,48% em 2016, de 0,46% em 2015 e de 0,49% no período anterior.

No ranking estadual, a ci­dade, que havia galgado uma posição entre 2014 e 2015, su­bindo do 11º para o 10º lugar - era o 12ª em 2013 - e voltou para o 11º lugar em 2016, agora recuperou o posto e aparece na 10ª posição. A participação do PIB ribeirão-pretano no Esta­do está torno de 1,5%, contra 1,43% do período anterior e 1,44% de cinco anos atrás.

Está atrás da capital São Paulo (primeira do ranking na­cional, com R$ 699,28 bilhões), Osasco (sexta, com R$ 77,91 bilhões), Campinas (11ª, com R$ 59,05 bilhões), Guarulhos (12ª, com R$ 55,74 bilhões), Barueri (15ª, com R$ 47,55 bi­lhões), São Bernardo do Cam­po (16ª, com R$ 44,68 bilhões), Jundiaí (17ª, com R$ 41,22 bi­lhões), São José dos Campos (19ª, com R$ 39,82 bilhões) e Paulínia (20ª, com R$ 35,34 bilhões). Ultrapassou Sorocaba (23ª, com R$ 31,85 bilhões).

O Produto Interno Bruto ri­beirão-pretano é superior ao de 16 capitais de Estado. Está à fren­te de Belém (PA, 24ª no ranking nacional), São Luís (MA, 25ª), Campo Grande (MS, 30ª), Na­tal (RN, 31ª), Cuiabá (MT, 32ª), Maceió (AL, 39ª), Vitória (ES, 42ª), João Pessoa (PB, 43ª), Flo­rianópolis (SC, 44ª), Teresina (PI, 46ª), Porto Velho (RO, 55ª), Aracaju (SE, 57ª), Macapá (AP, 99ª) e Palmas (TO), Boa Vista (RR) e Rio Branco (AC) - as três últimas não aparecem entre os 100 maiores PIBs do Brasil.

As capitais com PIBs su­periores ao de Ribeirão Preto são São Paulo (SP, primeira do ranking nacional), Rio de Janeiro (RJ, segunda), Brasília (DF, terceira), Belo Horizonte (MG, quarta), Curitiba (PR, quinta), Porto Alegre (RS, sé­tima), Manaus (AM, oitava), Salvador (BA, nona), Fortale­za (CE, 10ª), Recife (PE, 13ª) e Goiânia (GO, 14ª).

Os dados do IBGE também apontam a evolução da partici­pação dos municípios brasilei­ros no PIB nacional. Neste que­sito, Ribeirão Preto figura como a quarta cidade do país com maior ganho de participação, atrás de Maricá (RJ), Parauape­bas (PA) e Niterói (RJ).

"É um dado histórico, um crescimento que equivale a todas as riquezas produzidas em Ser­tãozinho em 2017, por exemplo, o que demonstra a força, a pu­jança e a liderança que Ribeirão Preto representa para nossa re­gião, uma das mais prósperas de São Paulo e do país", comemora o prefeito Duarte Nogueira Jú­nior (PSDB).

Nacional
Terminada a última reces­são econômica, a riqueza ainda permanecia concentrada no País. Em 2017, sete municípios detinham cerca de 25% da eco­nomia brasileira, de acordo com o estudo do IBGE. Os maiores geradores de riqueza foram São Paulo (com 10,6% do PIB bra­sileiro), Rio de Janeiro (5,1%), Brasília (3,7%), Belo Horizonte (1,4%), Curitiba (1,3%), Osasco/ SP (1,2%) e Porto Alegre (1,1%).

Juntos, esses municípios representavam 13,6% da po­pulação brasileira. Quando somados os 69 municípios brasileiros mais ricos em 2017, chegava-se praticamente à me­tade do PIB nacional. Ou seja, pouco mais de 1% dos 5.570 municípios brasileiros gerava 50% da riqueza do País. Por outro lado, os 1.324 municípios mais pobres responderam por apenas 1,0% do PIB nacional.

 

 

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